Hoje, quando confortavelmente nos sentamos num cinema, que tem ar condicionado, poltronas bem estofadas, enormes telas e excelente visibilidade é dificil imaginarmos que os primeiros filmes eram exibidos em feiras livres e celeiros. Nessas ocasiões o projetor era colocado no fundo da sala ou algumas vezes no meio da platéia, e dessa forma, com acompanhamento do incômodo barulho da manivela do projetor, o publico tentava gozar do prazer que um filme, que visto em um celeiro ou em uma confortável poltrona, pode proporcionar.
Foi em uma, das muitas, tentativas de abafar o ruído gerado pela manivela do projetor que se passou a utilizar a música como acompanhamento para filmes. Realejos, fonógrafos e caixas de música foram as primeiras armas para aplacar o zumbido produzido pela máquina de projeção, mas não obtiveram muito êxito. Sendo assim, caixas que abafariam o som foram providenciadas como segunda medida para solucionar o problema dos projetores, e assim pôde-se enfim ver o espetáculo com atenção até então desconhecida. Agora, apenas com o longínquo ruído do projetor os filmes pareciam estranhamente monótonos. O motivo, evidentemente, era que o filme é essencialmente uma arte de movimento, e assim como afirma Kurt London em sua obra Film Music - "Não estamos habituados a apreender o movimento como forma artística sem sons que o acompanhem, ou pelo menos sem ritmos audíveis."
Nesse momento, o cinema deu importante passo e introduziu o pianista como parte do espetáculo (veja em: O cinema e o som). Ao passar do tempo e com a evolução técnica e artística, o cinema foi substituindo o pianista por grandes orquestras. Partituras especiais e peças escritas especialmente para alguns filmes começaram a aparecer, e normalmente eram tocadas somente em estreias. Essas orquestras tocavam canções conhecidas e músicas populares da época, além de clássicos e melodias feitas para "música ambiente". Essas composições eram divididas como: Furioso, Agitado e Luta.
E foi nesse panorama que no final da década de 20 o som apareceu como revolução na esfera cinematográfica. Quando o som acoplado à imagem surgiu nas sessões as orquestras e "músicas ambientes" tornaram-se obsoletas.
Nesse momento, o cinema deu importante passo e introduziu o pianista como parte do espetáculo (veja em: O cinema e o som). Ao passar do tempo e com a evolução técnica e artística, o cinema foi substituindo o pianista por grandes orquestras. Partituras especiais e peças escritas especialmente para alguns filmes começaram a aparecer, e normalmente eram tocadas somente em estreias. Essas orquestras tocavam canções conhecidas e músicas populares da época, além de clássicos e melodias feitas para "música ambiente". Essas composições eram divididas como: Furioso, Agitado e Luta.
E foi nesse panorama que no final da década de 20 o som apareceu como revolução na esfera cinematográfica. Quando o som acoplado à imagem surgiu nas sessões as orquestras e "músicas ambientes" tornaram-se obsoletas.
confortávelmente??? É uma proproparoxítona??
ResponderExcluir(assim como visto em um dos textos abaixo - O cinema e o som). Coloque o link para o post.
Cuidado com as vírgulas, que faltam em muitos pontos. E formate a fonte igual para os parágrafos.